Em maio de 2015, gerou debate o comentário do padre Samir Khalil Samirpublicado pela agência Asia News sobre a mensagem do chefe do Daesh, Abu Bakr al-Baghdadi, que pedia que todos os muçulmanos “emigrassem” para o califado e implementassem a jihad, a guerra santa, passando, assim, de um estado de paz para um estado de guerra. O padre Samir definiu-o como um modo muito astuto para despertar algo de dorme no pensamento profundo doIslã e para incitar sobretudo o mundo salafita integralista.
O padre Samir nasceu no Cairo (Egito) em 1938 e entrou na ordem dos jesuítas em 1955. Formou-se com uma tese de teologia católica oriental e uma de teologia islâmica. Em 1974, mudou-se paraRoma, onde lecionou por 12 anos no Pontifício Instituto Oriental (recentemente o Papa Francisco nomeou-o pró-reitor) e no Pisai (Pontifício Instituto de Estudos Árabes e de Islamística). Em 1986, mudou-se para o Líbano, onde fundou o Cedrac (Centro de Documentação e Pesquisa Árabe Cristão), que reúne a herança literária árabe-cristã noOriente Médio. Lecionou teologia oriental e islamística na Université Saint-Joseph de Beirute.
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