A visita do Papa foi adiada, o risco é muito alto em meio a uma crise cada vez mais acirrada. O Sudão do Sul está passando por uma época complicada e terrível: uma guerra civil devastadora, milhões de prófugos, uma população extenuada. E pensar que tudo começou em 2011, com a declaração de independência, a separação do sul cristão e animista com minorias muçulmanas não radicais, do Norte árabe, precursor de um Islã agressivo que olhava para a África como uma terra de conquista, pelo menos nas intenções de seu líder, o autocrata Omar al Bashir. Em 2011, o poder passou para as mãos de Salva Kiir, presidente de etnia dinka, e do vice-presidente Riek Machar, de etnia nuer. Em 2013, porém, eclodiu um novo conflito entre os dois líderes e seus grupos étnicos, o vice-presidente Machar foi acusado de organizar um golpe de Estado